Apenas um espaço para livre expressão dos meus pensamentos, das coisas que eu entendo ou não, de textos e poesias de terceiros, ou qualquer outra coisa que der na telha. Afinal, a internet nos permite tudo isso e muito mais. That's all!

16 julho, 2007

sobre acasos e amores...

(ou palavras sobre Marina)

E se acaso você se pegar pensando, imóvel e com os olhos fixos num imenso vazio, naquele rosto suave, de olhar sensível e misterioso, e naqueles belos lábios que parecem feitos por encomenda, na exata medida dos teus beijos?

E se acaso o tempo ficar lento demais, as horas não passarem, as noites forem em claro e os dias se tornarem uma série de martírios, infinitos na ausência física daquela que um dia fora apenas mais uma entre outras poucas?

E se acaso você acordar de manhã bem cedo, olhar para o lado e não vir ninguém, estar sozinho, desacompanhado, mas mesmo assim puder sentir que a solidão o abandonara?

E se acaso passar em frente àquele velho espelho e, depois de tantos anos de agonia, finalmente puder ver o reflexo de um sorriso estampado no mesmo rosto que outrora expressara apenas dor e um grande penar?

E se acaso você começar a rir de coisas tolas, de piadas mal contadas e gestos bizzaros de pessoas estranhas, e tudo isso lhe trouxer felicidade, não mais indiferença?

E se acaso a vida, por si só, fizer de você um homem mais feliz, completo, com novos sonhos e esperança?

Bem, se isso acontecer, direi-lhe que encontrou o amor, nada mais, nada além do amor!

07 julho, 2007

sobre amores instantâneos...

Ínfimo coração
Inundado de secas lágrimas
Indigestas paixões
Infindáveis desilusões

Infinita solidão

Inibindo sentimentos
Indagando o porquê de tanta dor
Inculpando, inventando tristezas
Insistindo em sofrer

Inverno, novamente inverno

Inesperadamente, você surge
Inicia-se uma nova paixão
Insana, infrene, incontrolável
Incólume, à vida retorno

Insisto em amar
Insidioso coração, inquieto
Insculpo o teu nome em minha carne
Insofrido, volto à luta, insisto

Incapaz, recuo
Infeliz, te deixo
Invalido outro amor
Intimo-me, novamente, a dor

Infelizmente, só nasci, para só morrer
Inumano, talvez
Intocável, com certeza
Incerto, infestado de fraquezas

Ínvio coração!