Sobre velhos, jovens e marchinhas de carnaval
(ou palavras bêbadas para a bela jovem)
De tão velho sou tão moço
Brinco nas cordas do teu corpo
Choro nas curvas do teu violão
Sambo nas lágrimas do teu choro
De tão bobo sou tão louça
Quebro no "não" do teu olhar
Caio no chão da tua sandália
Sangro debaixo dos teus pés
De tão belo sou tão surdo
Morro nas vozes que me negam
Deito no som que me carrega
Canto nos cantos que me cegam
Tudo isso me sonega
Tanto quero e pouco faço
Ou talvez eu faça muito
Mas nem mesmo isso tudo
É tão muito pro teu mundo.
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